Notícias da BBC Brasil na internet

02 de janeiro


Brasil 'é centro financeiro da América Latina', diz Wall Street Journal
O Brasil representa hoje o centro financeiro da América Latina, afirma uma reportagem publicada nesta quarta-feira no diário financeiro americano The Wall Street Journal.

A reportagem cita os ganhos do índice Bovespa que, neste ano, acumulou rentabilidade de 72% em dólar e foi favorecido “pelos fortes ganhos do Real frente à moeda americana”.

“Companhias de recursos naturais como a mineradora Vale do Rio Doce estão entre as grandas vencedoras e os investidores devem ficar de olho no setor de varejo e no crescente setor bancário. O Banco Itaú fechou o ano com valor de mercado próximo ao do Deutsche Bank”, cita a reportagem.

O diário financeiro ainda destaca que o crescimento de 5,3% do PIB brasileiro “superou expectativas”, mas relembra que o Banco Central, “diante de preocupações com a inflação suspendeu os cortes da taxa Selic, estagnada nos 11,25% desde setembro”.

Ganhos

A reportagem ainda faz um balanço do desempenho dos mercados latino-americanos, enfatizando que nos últimos cinco anos eles foram agitados por ganhos de dois dígitos, impulsionados pelo crescimento da economia global e das exportações de commodities e bens alimentícios.

“O fortalecimento da demanda local pelo setor imobiliário e automobilístico marcou a emergência de uma nova classe de consumidores latino-americanos e o crescimento de um novo grupo de títulos domésticos. Em 2008, espera-se que a demanda doméstica por carros, casas, e serviços financeiros supere a demanda por minerais e petróleo”, afirma Geoffrey Dennis, analista do Citigroup entrevistado pelo WSJ.

O diário financeiro projeta que os mercados latino-americanos cresçam de 20% a 25% este ano se as exportações de commodities para países como Índia, China e Estados Unidos continuarem num ritmo ascendente. “Mas os riscos que se apresentam em 2008 são ao mesmo tempo maiores do que nos outros anos. Se os Estados Unidos entrarem numa recessão, afetando a economia global, há uma grande chance de que os mercados latino-americanos declinem”, avalia a reportagem..


Milhares fogem de violência após eleição no Quênia
Mulher chora pelas vítimas em Eldoret
Protestos após eleição já deixaram mais de 250 mortos no Quênia
Dezenas de milhares de quenianos deixaram suas casas nos últimos dias para fugir da onda de violência que tomou conta do país africano desde as eleições presidenciais realizadas na última quinta-feira.

Os confrontos se intensificaram a partir de domingo, quando foi confirmada a reeleição do presidente Mwai Kibaki. O resultado oficial foi contestado pela oposição e provocou protestos e episódios de violência nas principais cidades do país.

A onda de violência, considerada a pior registrada no país nos últimos anos, já deixou mais de 250 mortos em diversas cidades.

Agências internacionais de ajuda humanitária alertaram que o país se encaminha para uma catástrofe caso os confrontos continuem.

Queimados vivos

O pior incidente ocorreu na cidade de Eldoret, no oeste do Quênia, onde pelo menos 30 pessoas, entre elas 25 crianças, foram queimadas vivas na manhã desta terça-feira dentro de uma igreja.

Na hora do ataque, estavam dentro da igreja cerca de 400 pessoas que se refugiavam da violência nas ruas da cidade. Uma multidão cercou o prédio e ateou fogo.

O pastor Jackson Nyanga disse à BBC que muitas pessoas foram espancadas antes que o prédio fosse incendiado.


As pessoas que se refugiavam na igreja pertenciam ao grupo étnico Kikuyu, o mesmo do presidente Kibaki.

Segundo correspondentes da BBC no Quênia, a região de Eldoret tem um histórico de tensão entre diferentes grupos étnicos, e nos últimos dias centenas de Kikuyus têm procurado abrigo em igrejas e na delegacia de polícia da cidade.

A Cruz Vermelha disse que pelo menos 70 mil pessoas ficaram desabrigadas na região de Eldoret desde o início dos conflitos e descreveu a situação como uma calamidade.

O porta-voz do governo, Alfred Mutua, acusou apoiadores do principal candidato de oposição, Raila Odinga (que pertence ao grupo étnico Luo), de uma campanha sistemática de violência étnica.

Pressão internacional

É crescente a pressão internacional pelo fim da violência no Quênia.

O prrimeiro-ministro britânico, Gordon Brown, disse nesta terça-feira que falou com ambos os lados sobre a necessidade de encerrar os episódios de violência e iniciar um processo de reconciliação.

Tanto Kibaki quanto Odinga já pediram que a população ponha fim à violência.

O presidente reeleito, que tomou posse para seu segundo mandato no domingo, assim que o resultado oficial das eleições foi divulgado, disse que os partidos políticos deveriam se reunir imediatamente.

Os resultados oficiais
Mwai Kibaki
Mwai Kibaki (na foto) - 4.584.721 votos
Raila Odinga - 4.352.993 votos
Kalonzo Musyoka - 879.903 votos

Odinga, no entanto, afirmou que só aceitaria uma reunião depois que Kibaki "assuma publicamente que não venceu as eleições".

Observadores internacionais colocaram em dúvida a lisura do pleito. Em um relatório preliminar sobre a missão de observação da votação, a União Européia diz que a eleição teve falhas e ficou aquém dos padrões internacionais.

Quatro dos 22 membros da comissão eleitoral do Quênia também manifestaram dúvidas sobre os resultados e se uniram nesta terça-feira às pressões dentro e fora do país para que um órgão internacional indpendente faça uma revisão do processo eleitoral.

O governo, no entanto, voltou a afirmar que não houve irregularidades no pleito.

Nesta quarta-feira, uma delegação da União Africana deverá visitar o Quênia para tentar ajudar a resolver a crise.



Entenda a crise no Quênia
Raila Odinga (E) e Mwai Kibaki (D)
Odinga (E) acusa Kibaki (D) de fraude na eleição presidencial
A divulgação do resultado das eleições presidenciais do Quênia, realizadas no último dia 27 de dezembro, provocou protestos da oposição e mergulhou o país na pior onda de violência dos últimos anos.

Centenas de pessoas morreram ou ficaram feridas em confrontos em diversas cidades do país e dezenas de milhares foram obrigadas a deixar suas casas para fugir da violência.

A Comissão Eleitoral deu a vitória ao presidente, Mwai Kibaki, reeleito para um segundo mandato de cinco anos. No entanto, o principal candidato de oposição, Raila Odinga, contesta o resultado e afirma que houve fraude.

Entenda a crise desencadeada pelas eleições.

Qual a diferença desta eleição para as anteriores realizadas no Quênia?

O presidente Mwai Kibaki foi eleito em 2002 com a promessa de mudança, encerrando 40 anos de domínio de um único partido, o Kanu, no governo.

As eleições de 2002 foram amplamente elogiadas, depois de votações anteriores marcadas por alegações de irregularidades e violência étnica.

O presidente do Quênia na época, Daniel arap Moi, concordou em deixar o poder depois de 24 anos de governo. O candidato apoiado pelo presidente também aceitou a derrota.

No entanto, nas eleições atuais a impressão é de que o Quênia retrocedeu.

Observadores da União Européia criticaram o pleito e disseram que alguns dos resultados divulgados na capital, Nairóbi, eram diferentes dos apurados nos distritos eleitorais. Em algumas regiões, o número de votos foi maior do que o número de eleitores registrados.

Que papel a questão étnica teve no processo eleitoral?

A política queniana sempre foi muito influenciada pela questão étnica.

Os membros do grupo étnico de Odinga, o Luo, concentrados principalmente no oeste do país e nas favelas de Nairóbi, votaram em sua maioria no "seu" candidato.

Da mesma maneira, a maioria dos Kikuyus, que vivem principalmente na região central do Quênia, votou em Kibaki.

A corrupção ainda é comum no Quênia, o que leva muitas pessoas a acreditar que ter um parente no governo pode trazer benefícios diretos, como um emprego no serviço público.

Em algumas regiões do país, há confrontos entre Luos e Kikuyus.

Na década de 90, o partido Kanu foi acusado de incitar tensões étnicas e colocar seus grupos rivais uns contra os outros, mantendo-se desta maneira no poder.

Como é a vida no Quênia?

O Quênia é a economia mais desenvolvida do Leste da África e é famoso entre os turistas por suas reservas e praias no Oceano Índico.

O país faz fronteira com vizinhos mergulhados em conflitos, como a Somália, a Etiópia e o Sudão.

Durante o primeiro mandato de Kibaki, a economia do país cresceu de maneira estável, mas muitos quenianos ainda não foram beneficiados por esse crescimento.

Nas favelas superlotadas de Nairóbi, os moradores são obrigados a conviver com gangues violentas. As condições sanitárias são precárias. Não há esgotos, e os banheiros são substituídos por sacos plásticos, depois jogados pela janela.

Essas são algumas das pessoas que esperavam que Odinga trouxesse mudanças para o país. Essas pessoas afirmam que Kibaki não manteve sua promessa de acabar com a corrupção, um problema que há anos atrasa o desenvolvimento do Quênia.

O que deve acontecer a partir de agora?

Odinga convocou uma grande manifestação em Nairóbi para esta quinta-feira. O candidato e seus apoiadores esperam ser conduzidos ao poder pela força do povo nas ruas.

No entanto, as autoridades já estão em alerta na capital e deverão reforçar a segurança.

Odinga tem também a opção de entrar com um recurso legal contra o resultado das eleições. Mas como Kibaki foi empossado imediatamente após a divulgação do resultado oficial, são poucas as chances de que essa alternativa trouxesse resultados para o candidato derrotado.

Qual a posição da comunidade internacional?

A pressão internacional foi crucial para que o ex-presidente Daniel arap Moi deixasse o poder após as eleições de 2002.

O Fundo Monetário Internacional suspendeu a ajuda financeira ao país devido à preocupação com a corrupção.

A União Européia e a Grã-Bretanha criticaram o processo eleitoral. Os Estados Unidos, que já receberam algumas vezes ajuda do governo queniano em sua luta contra extremistas islâmicos na vizinha Somália, fizeram críticas menos veementes.

A pressão internacional sobre o Quênia só vai ter resultado se as principais potências mundiais se unirem e estiverem realmente determinadas a agir.


Eleições no Paquistão são adiadas para fevereiro
Nawaz Sharif
O ex-premiê Nawaz Sharif havia prometido lutar contra o adiamento
A comissão eleitoral do Paquistão anunciou nesta quarta-feira que as eleições parlamentares marcadas inicialmente para 8 de janeiro serão adiadas para o dia 18 de fevereiro.

A decisão foi criticada pelos principais partidos da oposição, que defendiam a manutenção do pleito na semana que vem, argumentando que um adiamento ajudará o partido do presidente Pervez Musharraf.

A votação da próxima terça-feira havia sido colocada em dúvida após o assassinato da ex-premiê e líder oposicionista Benazir Bhutto, na semana passada, e a onda de protestos e violência que se seguiu ao atentado.

No fim de semana, um membro do governo havia dito que os problemas provocados pelos protestos após a morte da ex-premiê, com escritórios da comissão eleitoral queimados, listas de eleitores destruídas e linhas de transporte interrompidas, colocariam em dúvida a lisura da votação e que ela provavelmente teria que ser adiada por várias semanas.

Oposição

Os principais partidos de oposição, incluindo o Partido do Povo Paquistanês (PPP), partido de Bhutto, haviam pedido às autoridades paquistanesas que mantivessem a realização da eleição como programado.

O PPP, que no domingo escolheu o filho e o viúvo de Benazir Bhutto como seus novos líderes, havia advertido que o adiamento das eleições parlamentares poderiam “abrir uma comporta de violência”.

Outro ex-premiê e líder de outro partido de oposição, Nawaz Sharif, prometeu na terça-feira que sua agremiação lutaria contra um adiamento e disse que promoveria manifestações caso isso acontecesse.


Teste de DNA deve provar se menino é filho de refém das Farc
Imagem de vídeo de Clara Rojas
Clara Rojas foi seqüestrada com Ingrid Betancourt em 2002
Amostras de DNA foram tomadas dos parentes de uma das reféns cuja soltura havia sido prometida pelos guerrilheiros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) para determinar se um menino num orfanato de Bogotá é seu filho.

O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, havia sugerido na véspera que o fracasso da operação para a libertação dos três reféns prometidos pela guerrilha se devia ao fato de o menino, que estaria entre os libertados, não estar na verdade em poder do grupo.

As Farc e o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, a quem a guerrilha havia prometido entregar os reféns, acusaram por sua vez o governo colombiano, dizendo que movimentações do Exército do país ameaçavam a vida dos envolvidos.

O grupo guerrilheiro havia anunciado no mês passado que libertaria Clara Rojas, assessora de campanha da ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt, também seqüestrada, além de seu filho Emmanuel e da deputada Consuelo González de Perdomo.

Emmanuel, que teria hoje cerca de três anos, teria nascido de uma relação de Clara Rojas com um guerrilheiro.

Missão internacional

As esperanças sobre a libertação dos reféns cresceram no fim de dezembro, quando Chávez montou uma missão internacional para acompanhar a entrega dos reféns.

Chávez havia sido afastado por Uribe em novembro de seu papel de mediador no diálogo do presidente colombiano com a guerrilha. Em resposta, as Farc prometeram entregar os três reféns a Chávez como ato de desagravo ao presidente venezuelano.

O fracasso da missão foi anunciado por Chávez em uma carta das Farc lida por ele na TV venezuelana, acusando o governo colombiano.

Álvaro Uribe, por sua vez, acusou a guerrilha de mentir e disse que Emmanuel poderia estar na verdade em um orfanato na capital colombiana.

“As Farc não podem manter sua promessa de libertar os reféns porque não têm mais o menino, Emmanuel, em seu poder”, disse ele.

Informações

As autoridades colombianas dizem que um menino mal-nutrido com características semelhantes às da descrição de Emmanuel foi deixado num hospital de San Jose del Guaviare em junho de 2005 e depois levado para um orfanato de Bogotá, sem que sua identidade fosse estabelecida.

O governo diz que recentemente vieram à tona informações sobre o menino e sobre quem ele poderia ser.

O governo diz que vai comparar amostras de DNA do garoto, conhecido como Juan David Gomez, com amostras de parentes de Clara Rojas, que foi seqüestrada em 2002 com Ingrid Betancourt.

“Não perdemos nada fazendo isso”, disse Ivan, irmão de Clara. “Por que colocaríamos uma coisa dessas em dúvida?”, disse.

Ele e a mãe haviam viajado até a capital da Venezuela, Caracas, na esperança de que Clara fosse libertada.

Situação dos reféns

O resultado dos exames de DNA poderiam ser conhecidos em alguns dias, mas segundo o correspondente da BBC em Bogotá Jeremy McDermott, é pouco provável que isso possa alterar a situação dos reféns nas mãos das Farc.

Se ficar provado que a guerrilha mentiu, é pouco provável que faça qualquer concessão e devem continuar com suas exigências de que centenas de rebeldes presos sejam libertados em troca de seus reféns.

Se as Farc ainda mantenham Emmanuel em seu poder, isso daria credibilidade à sua acusação e à do presidente Chávez de que o Exército colombiano impediu a soltura.

De qualquer maneira, na avaliação de McDermott, os dois lados agora terão ainda menos confiança nos outros e os reféns continuarão em cativeiro, com poucas perspectivas de negociações para sua libertação à vista.

As Farc mantêm cerca de 45 reféns considerados importantes, incluindo Clara Rojas, que são considerados “trocáveis”. Mas acredita-se que o grupo guerrilheiro mantenha cerca de 750 reféns no total.


.Jovens apagam princípio de incêndio com calcinha gigante
Calcinha gigante
Calcinha custou cerca de R$ 16,00
Dois jovens salvaram sua casa de um incêndio, usando uma calcinha gigante para apagar o fogo em uma frigideira na cidade de Meryl Gardens, na Inglaterra.

Os jovens de 23 anos estavam fritando pão na cozinha, quando foram atender a porta, no último domingo. Ao voltar, eles encontraram a frigideira em chamas.

Segundo Jenny Marsey, a dona da calcinha de algodão tamanho 48-50 e mãe de um dos jovens, "quando eles viram a panela pegando fogo, fizeram o que a maioria das pessoas faz e entraram em pânico".

Mas eles tiveram presença de espírito e puxaram a calcinha de uma pilha de roupas para passar, na cozinha. A calcinha foi molhada e usada para apagar o princípio de incêndio.

Segundo Jenny Marsey, "minha calcinha pára-quedas de 4,99 libras (cerca de R$ 16,00) se mostrou útil para alguma coisa. Nós rimos da história porque ela parece um cobertor contra incêndio".

Marsey, que tem outras três filhas de 23, 24 e 27 anos, estava fora de casa na hora do incidente. Ela disse que "se tivesse sido o fio dental de uma de minhas filhas, não teria servido para nada".

"Estou levando a história numa boa e é um começo de ano bastante engraçado."

Um porta-voz do Corpo de Bombeiros local disse que "no fim, eles fizeram a coisa certa. Nós aconselhamos todo mundo a aprender sobre segurança contra incêndios".


Estudo quantifica vantagem da altitude no futebol
Manuel Toledo
Futebol
O presidente da Bolívia, Evo Morales (dir.) protestou contra a decisão da Fifa
As equipes de futebol de países de altitudes elevadas têm vantagens significativas sobre os adversários, onde quer que eles joguem, segundo um estudo publicado na última edição da revista British Medical Journal.

O artigo se baseou em uma análise estatística de 1.460 partidas internacionais entre equipes de dez países da América do Sul, entre eles o Brasil, durante o período de 1890 a 2004.

O autor do trabalho, o matemático Patrick E. McSharry, da Universidade de Oxford, disse à BBC que as equipes de países de altitude elevada marcaram mais e sofreram menos gols à medida que aumentava a altitude da partida.

"Para cada quilômetro de variação na altitude, a diferença é de aproximadamente meio gol", explicou ele.

Segundo o pesquisador, "no caso da Bolívia, jogando em seu próprio estádio, em La Paz, isso representaria como média uma vitória por 2,18 gols e uma vantagem de 1,48 gols em partidas contra equipes provenientes de países mais próximos ao nível do mar".

"A probabilidade de que uma equipe vença em seu próprio estádio quando joga contra uma equipe de país de mesma altitude é de 0,537", diz o estudo.

"Mas se, por exemplo, a equipe da Bolívia jogasse em La Paz contra o Brasil, esta propabilidade subiria para 0,825."

"No entanto, se a partida entre Brasil e Bolívia for no Rio de Janeiro, a probabilidade de que o Brasil ganhe é de apenas 0,213", destaca.

2.750 metros

O matemático baseou sua pesquisa em estatísticas da Federação Internacional de Associações de Futebol, a Fifa, e se limitou às partidas disputadas na América do Sul.

Em seu estudo, McSharry usou quatro variáveis: a probabilidade de ganhar, o número de gols marcados, o número de gols sofridos e a diferença de altitude do local de origem das equipes.

Os países e cidades estudados foram Argentina (Buenos Aires, 30 metros acima do nível do mar), Bolívia (La Paz, 3.600 metros), Brasil (Rio de Janeiro, 5 metros), Chile (Santiago, 520 metros), Colômbia (Bogotá, 2.600 metros), Equador (Quito, 2.800 metros), Paraguai (Assunção, 60 metros), Peru (Lima, 90 metros), Uruguai (Montevidéu, 30 metros) e Venezuela (Caracas, 1.000 metros).

Em maio de 2007, o comitê executivo da Fifa proibiu a disputa de partidas internacionais em estádios situados a mais de 2.500 metros acima do nível do mar.

País, cidade e metros acima do nível do mar
Argentina, Buenos Aires, 30 m
Bolívia, La Paz, 3.600 m
Brasil, Rio de Janeiro, 5 m
Chile, Santiago, 520 m
Colômbia, Bogotá, 2.600 m
Equador, Quito, 2.800 m
Paraguai, Assunção, 60 m
Peru, Lima, 90 m
Uruguai, Montevidéu, 30 m
Venezuela, Caracas, 1.000 m

A decisão, que segundo o organismo foi tomada para proteger a saúde dos jogadores e garantir que nenhuma equipe tenha vantagem sobre a outra, provocou protestos entre as autoridades esportivas e políticas da Bolívia, Colômbia, Equador e Peru, os quatro países andinos afetados pela medida.

Finalmente, no dia 15 de dezembro a Fifa disse que, seguindo "a recomendação apresentada por destacados especialistas médicos de todo o mundo", não vai permitir que sejam disputadas partidas a uma altura superior a 2.750 metros acima do nível do mar "sem a aclimatação necessária" para os jogadores.




Mulheres que deixam religião têm mais risco de alcoolismo, diz pesquisa
mulheres rezando
As mulheres sofreriam mais ao se afastarem da igreja
Mulheres que abandonam suas atividades religiosas têm três vezes mais chances de sofrer de ansiedade, depressão e alcoolismo, segundo um estudo conduzido por pesquisadores americanos.

Os especialistas, da Universidade de Temple, na Filadélfia, analisaram 718 adultos e concluíram que entre as mulheres que haviam deixado de freqüentar a igreja, 21% apresentaram sintomas de ansiedade, depressão e problemas relacionados ao excesso de bebidas alcoólicas.

O mesmo, no entanto, não foi observado entre os homens. O trabalho, publicado na revista especializada Social Psychiatry and Psychiatric Epidemiology, apontou que os homens que deixaram de praticar sua fé tinham menos chances de sofrer de depressão do que os que compareciam à igreja regularmente.

Para a coordenadora do estudo, Joanna Maselko, as mulheres sofrem mais ao se afastarem da religião porque também têm mais chances de perder amigos e se afastar da “rede social da igreja”.

“As mulheres são normalmente mais integradas às redes sociais de suas comunidades religiosas. Quando deixam de ir à igreja, perdem o acesso a esta rede e todos seus benefícios potenciais”, observa Maselko.

Já os homens, afirma Maselko, “não parecem ser tão integrados à comunidade religiosa, portanto não sofrem com as possíveis conseqüências se abandonam a igreja”.

Para a coordenadora do trabalho, é possível "ter um melhor entendimento da relação entre saúde e espiritualidade quando conhece a história religiosa de uma pessoa”.

0 Response to "Notícias da BBC Brasil na internet"

Sites seguros.

  • http://br.esportes.yahoo.com/071130/50/gjhmd7.html