Brasil sucumbe ao líder Paraguai em Assunção: 2 a 0
Cabañas marca e
também vira carrasco da Seleção Brasileira
Maicon luta pela bola com
Haedo Valdez. (Crédito: EFE)
Cabañas mostra a tatuagem ao comemorar
seu
gol.LANCEPRESS!
Desta vez, o esquema de volantes não bastou. Perdida
em
campo, a Seleção Brasileira foi facilmente dominada e derrotada neste
domingo
por 2 a 0 pelo Paraguai, no Estádio Defensores del Chaco, em
Assunção, pela
quinta rodada das Eliminatórias.
Com o resultado, o
Paraguai disparou na
liderança a corrida sul-americana por uma vaga na Copa
do Mundo de 2010, com 13
pontos. Já o Brasil, com oito pontos, caiu para o
quarto lugar.
Agora, a
Seleção Brasileira tenta a recuperação contra a
eterna rival Argentina na
quarta-feira no Mineirão. No mesmo dia, o Paraguai
encara a Bolívia e os 3660
metros da altitude de La Paz.
O jogo começou
com a Seleção acuada em seu
campo: sem a posse da bola, era envolvido pelo
toque de bola do ataque
paraguaio; com a posse, mal conseguia chegar ao
ataque por causa da marcação por
pressão.
O Paraguai já rondava o gol de
Julio Cesar, quando o Brasil criou a
sua primeira chance, aos 22 minutos:
Robinho roubou a bola no ataque e tocou
para Luis Fabiano, que, de carrinho,
não alcançou a bola.
A resposta
paraguaia, à altura do seu domínio no
jogo, veio no lance seguinte. Cabañas
recebeu passe na entrada da área pela
direita e chutou cruzado. A bola
caprichosamente bateu na trave e voltou nas
mãos de Julio Cesar.
O domínio
paraguaio acabou se refletindo no placar
aos 26 minutos. Após cobrança de
escanteio da esquerda, à meia altura,
Cabañas fez o corta-luz no primeiro pau e
Santa Cruz, livre no meio da
pequena área, só teve o trabalho de empurrar para o
gol.
Em desvantagem,
o Brasil melhorou e passou a ter um pouco mais de
volume de jogo, mas, com
três volantes (Gilberto Silva, Mineiro e Josué), seu
meio-de-campo carecia
de criatividade. Sozinho na armação, Diego só teve chance
numa falta que
cobrou na barreira.
Outro que estava isolado na frente era
Robinho,
quase sempre cercado por três ou quatro marcadores. Na saída para o
vestiário, ele acusou o golpe:
- Temos que sair mais para o jogo e tocar
a
bola mais rápido. Estamos mal. Temos que imprimir mais velocidade, senão
não
vamos ganhar - afirmou o atacante.
No intervalo, Dunga tentou
corrigir estas
deficiências com a entrada de Anderson no lugar de Josué.
E o panorama da
partida parecia melhorar para o Brasil quando, logo aos
três minutos do segundo
tempo, o lateral-direito Darío Verón fez uma falta
dura em Robinho e foi expulso
pelo segundo cartão amarelo. Parecia.
Em
seu primeiro ataque com um homem a
menos em campo, Santa Cruz avançou pela
ponta esquerda, às costas de Maicon,
invadiu a área e chutou cruzado. Julio
Cesar espalmou nos pés de Cabañas, que,
depois de Flamengo e Santos, também
virou carrasco da Seleção Brasileira: 2 a 0.
Com a boa vantagem, o técnico
Gerardo Martino tratou de compor a sua defesa
com a entrada de Víctor
Cáceres no lugar do atacante Haedo Valdez. Já o Brasil
se via tão perdido em
campo que, mesmo com um a mais, era pressionado.
Aos
12 minutos,
aproveitando falha de Gilberto e Juan, Cabañas dividiu com Julio
Cesar e
mandou a bola no travessão. Santa Cruz aproveitou o rebote e Maicon
salvou
em cima da linha.
No desespero, Dunga tirou mais um volante, Mineiro,
para colocar Adriano. Depois, perdido como sua equipe, tirou Diego para a
entrada de Julio Baptista. As mudanças não surtiram muito efeito, pois a
Seleção
rondava a área paraguaia, mas não conseguia a infiltração. Nem as
pedaladas de
Robinho adiantaram.
No fim, restou à Dunga ver Cabañas sair
de campo
ovacionado ao ser substituído e a torcida paraguaia gritar olé com
o toque de
bola de sua seleção.
FICHA TÉCNICA:
PARAGUAI 2 X 0 BRASIL
Estádio:
Defensores del Chaco, Assunção (PAR)Data/hora: 15/6/2008 - 16h
(de
Brasília)Árbitro: Jorge Larrionda (URU)Auxiliares: Pablo Fandiño (URU) e
Mauricio Espinoza (URU)
Cartões amarelos: Darío Verón, Cáceres (PAR);
Juan
(BRA).
Cartões vermelhos: Darío Verón, 2'/2ºT (PAR).
GOLS:
Santa Cruz,
25'/1ºT (1-0); Cabañas, 3'/2ºT (2-0).
PARAGUAI: Villar,
Darío Verón,
Cáceres, Paulo da Silva e Caniza; Barreto, Vera e Santana;
Haedo Valdez (Víctor
Cáceres, 7'/2ºT), Cabañas (Torres, 29'/2ºT) e Santa
Cruz (Cardozo, 35'/2ºT).
Técnico: Gerardo Martino.
BRASIL: Julio Cesar,
Maicon, Juan, Lucio e
Gilberto; Gilberto Silva, Mineiro (Adriano, 14'/2ºT),
Josué (Anderson,
intervalo) e Diego (Julio Baptista, 24'/2ºT); Robinho e
Luis Fabiano. Técnico:
Dunga.
Cabañas marca e
também vira carrasco da Seleção Brasileira
Maicon luta pela bola com
Haedo Valdez. (Crédito: EFE)
Cabañas mostra a tatuagem ao comemorar
seu
gol.LANCEPRESS!
Desta vez, o esquema de volantes não bastou. Perdida
em
campo, a Seleção Brasileira foi facilmente dominada e derrotada neste
domingo
por 2 a 0 pelo Paraguai, no Estádio Defensores del Chaco, em
Assunção, pela
quinta rodada das Eliminatórias.
Com o resultado, o
Paraguai disparou na
liderança a corrida sul-americana por uma vaga na Copa
do Mundo de 2010, com 13
pontos. Já o Brasil, com oito pontos, caiu para o
quarto lugar.
Agora, a
Seleção Brasileira tenta a recuperação contra a
eterna rival Argentina na
quarta-feira no Mineirão. No mesmo dia, o Paraguai
encara a Bolívia e os 3660
metros da altitude de La Paz.
O jogo começou
com a Seleção acuada em seu
campo: sem a posse da bola, era envolvido pelo
toque de bola do ataque
paraguaio; com a posse, mal conseguia chegar ao
ataque por causa da marcação por
pressão.
O Paraguai já rondava o gol de
Julio Cesar, quando o Brasil criou a
sua primeira chance, aos 22 minutos:
Robinho roubou a bola no ataque e tocou
para Luis Fabiano, que, de carrinho,
não alcançou a bola.
A resposta
paraguaia, à altura do seu domínio no
jogo, veio no lance seguinte. Cabañas
recebeu passe na entrada da área pela
direita e chutou cruzado. A bola
caprichosamente bateu na trave e voltou nas
mãos de Julio Cesar.
O domínio
paraguaio acabou se refletindo no placar
aos 26 minutos. Após cobrança de
escanteio da esquerda, à meia altura,
Cabañas fez o corta-luz no primeiro pau e
Santa Cruz, livre no meio da
pequena área, só teve o trabalho de empurrar para o
gol.
Em desvantagem,
o Brasil melhorou e passou a ter um pouco mais de
volume de jogo, mas, com
três volantes (Gilberto Silva, Mineiro e Josué), seu
meio-de-campo carecia
de criatividade. Sozinho na armação, Diego só teve chance
numa falta que
cobrou na barreira.
Outro que estava isolado na frente era
Robinho,
quase sempre cercado por três ou quatro marcadores. Na saída para o
vestiário, ele acusou o golpe:
- Temos que sair mais para o jogo e tocar
a
bola mais rápido. Estamos mal. Temos que imprimir mais velocidade, senão
não
vamos ganhar - afirmou o atacante.
No intervalo, Dunga tentou
corrigir estas
deficiências com a entrada de Anderson no lugar de Josué.
E o panorama da
partida parecia melhorar para o Brasil quando, logo aos
três minutos do segundo
tempo, o lateral-direito Darío Verón fez uma falta
dura em Robinho e foi expulso
pelo segundo cartão amarelo. Parecia.
Em
seu primeiro ataque com um homem a
menos em campo, Santa Cruz avançou pela
ponta esquerda, às costas de Maicon,
invadiu a área e chutou cruzado. Julio
Cesar espalmou nos pés de Cabañas, que,
depois de Flamengo e Santos, também
virou carrasco da Seleção Brasileira: 2 a 0.
Com a boa vantagem, o técnico
Gerardo Martino tratou de compor a sua defesa
com a entrada de Víctor
Cáceres no lugar do atacante Haedo Valdez. Já o Brasil
se via tão perdido em
campo que, mesmo com um a mais, era pressionado.
Aos
12 minutos,
aproveitando falha de Gilberto e Juan, Cabañas dividiu com Julio
Cesar e
mandou a bola no travessão. Santa Cruz aproveitou o rebote e Maicon
salvou
em cima da linha.
No desespero, Dunga tirou mais um volante, Mineiro,
para colocar Adriano. Depois, perdido como sua equipe, tirou Diego para a
entrada de Julio Baptista. As mudanças não surtiram muito efeito, pois a
Seleção
rondava a área paraguaia, mas não conseguia a infiltração. Nem as
pedaladas de
Robinho adiantaram.
No fim, restou à Dunga ver Cabañas sair
de campo
ovacionado ao ser substituído e a torcida paraguaia gritar olé com
o toque de
bola de sua seleção.
FICHA TÉCNICA:
PARAGUAI 2 X 0 BRASIL
Estádio:
Defensores del Chaco, Assunção (PAR)Data/hora: 15/6/2008 - 16h
(de
Brasília)Árbitro: Jorge Larrionda (URU)Auxiliares: Pablo Fandiño (URU) e
Mauricio Espinoza (URU)
Cartões amarelos: Darío Verón, Cáceres (PAR);
Juan
(BRA).
Cartões vermelhos: Darío Verón, 2'/2ºT (PAR).
GOLS:
Santa Cruz,
25'/1ºT (1-0); Cabañas, 3'/2ºT (2-0).
PARAGUAI: Villar,
Darío Verón,
Cáceres, Paulo da Silva e Caniza; Barreto, Vera e Santana;
Haedo Valdez (Víctor
Cáceres, 7'/2ºT), Cabañas (Torres, 29'/2ºT) e Santa
Cruz (Cardozo, 35'/2ºT).
Técnico: Gerardo Martino.
BRASIL: Julio Cesar,
Maicon, Juan, Lucio e
Gilberto; Gilberto Silva, Mineiro (Adriano, 14'/2ºT),
Josué (Anderson,
intervalo) e Diego (Julio Baptista, 24'/2ºT); Robinho e
Luis Fabiano. Técnico:
Dunga.
Sem inspiração, Botafogo é batido pelo Internacional
Mesmo com um jogador a
mais durante todo o segundo tempo, Alvinegro peca pela falta de objetividade e
quem leva a melhor é o estreante Tite
Vanderlei foi bem marcado e pouco
produziu (Crédito: Alessandro Rodrigues)
André Casado RIO DE JANEIRO
No jogo que marcou as estréias do técnico Tite, pelo Inter, e do atacante
Vanderlei, pelo Botafogo, melhor para o colorado. Jogando no Beira-Rio, o Inter
fez 2 a 1 no Alvinegro, neste domingo, saiu da zona da rebaixamento e quebrou
uma seqüência de quatro jogos sem vitória sobre o rival em seu estádio.
Com
o resultado, o Inter foi a sete pontos e ocupa, provisoriamente, a 13ª posição.
Já o Botafogo tem a mesma pontuação, mas está logo atrás pelo critério de gols
marcados.
Mesmo com os desfalques de Nilmar e Alex, além da perda de última
hora do ídolo Fernandão - vendido na manhã deste sábado para o Al-Gharrafa (QAT)
-, o Inter começou bem melhor o jogo. A velocidade e a movimentação do trio
ofensivo composto por Gil, Andrezinho e Adriano confundiam a defesa do Botafogo
a todo momento. Mas foi num chute de longa distância que os gaúchos abriram o
placar. Edinho arriscou da intermediária e surpreendeu o goleiro alvinegro
Renan, aos seis minutos.
Em desvantagem, o Glorioso adiantou a marcação e
passou a tocar melhor a bola. Não demorou para que Édson, e depois Alessandro,
desperdiçassem boas oportunidades. Mesmo assim, o Inter ampliou o placar. Aos
17, a zaga alvinegra tentou afastar, a bola bateu em Túlio e sobrou para Adriano
marcar.
E lá se foi novamente o Botafogo para o ataque. Durante pelo menos
15 minutos, o time comandando por Geninho teve o controle das ações na partida e
só não dimininiu o marcador porque faltava objetividade e qualidade para
concluir as jogadas. Desentrosados, a dupla de ataque Vanderlei e Wellington
Paulista também tinham dificuldades para tabelar.
O Inter se conformava em
puxar alguns contra-ataques perigosos, como no que Adriano recebeu na área,
tirou Renato Silva da jogada e, de frente para Renan, chutou para fora. Antes do
fim do primeiro tempo, o zagueiro colorado Sidnei deu esperanças ao Alvinegro
quando recebeu o segundo cartão amarelo por ter puxado Wellington Paulista, que
armava um contra-ataque.
Na volta do intervalo, sobretudo dos dez minutos em
diante, o que se viu foi um jogo de ataque contra defesa imposto pelo visitante.
Com um jogador a menos, Tite armou um eficiente bloqueio defensivo que o
Botafogo não conseguia furar. Geninho, que havia posto Túlio Souza em campo no
lugar de Diguinho, ainda promoveu a entrada do atacante Fábio.
Mesmo assim,
o Alvinegro se limitava a cruzamentos para a área, em busca do grandalhão
Vanderlei, que chegou a fazer um gol, anulado logo depois. Segura, a zaga e o
goleiro do Inter afastavam todas as bolas.
A torcida do Inter, que encheu o
Beira-Rio mesmo com a má fase da equipe, apoiava os jogadores e o técnico Tite,
um dos estreantes da tarde. Mas quem realmente mereceu os aplausos do público
foi o goleiro Renan. Em cabeçada de Édson, aos 34, ele fez uma defesa
espetacular, que pareceu desanimar de vez os botafoguenses.
Ainda assim, nos
acréscimos, o Botafogo chegou a seu gol, através de Alessandro. Mas não havia
mais tempo para empatar. Com mais uma derrota fora de casa, o Alvinegro continua
sem marcar pontos longe do Engenhão.
Na próxima rodada, o Inter enfrenta o
Vitória, domingo, no Barradão. Enquanto o Botafogo encara a Portuguesa, um dia
antes, no Engenhão.
FICHA TÉCNICA:INTERNACIONAL 2 X 1 BOTAFOGO
Estádio:
Beira-Rio, Porto Alegre (RS)Data/hora: 14/6/2008 - 16h10min (de
Brasília)Árbitro: Salvio Spínola Fagundes Filho (Fifa-SP)Auxiliares: Ednilson
Corona (Fifa-SP) e Vicente Romando Neto (SP)
Renda/público: R$ 248.000, 00 /
20.694 pagantesCartões amarelos: Guiñazu, Ricardo Lopes, Sidnei e Magrão (INT);
Diguinho, Alessandro e Leandro Guerreiro (BOT)Cartões vermelhos: Sidnei
(INT)GOLS: Edinho, 6'/1ºT (1-0); Adriano, 17'/1ºT (2-0); Alessandro, 46´/2ºT
(2-1)
INTERNACIONAL: Renan, Ricardo Lopes, Indio, Sidnei e Marcão; Edinho,
Guiñazú, Magrão e Andrezinho (Orozco, intervalo); Gil (Ramon, 39´/2ºT) e
Adriano (Guto, 42´/2ºT) - Técnico: Tite
BOTAFOGO: Renan, Renato Silva,
Leandro Guerreiro e Édson; Alessandro, Diguinho (Túlio Souza, intervalo), Túlio,
Lucio Flavio e Zé Carlos (Eduardo, 13´/1ºT e Fábio, 27´/2ºT ); Wellington
Paulista e Vanderlei - Técnico: Geninho
0
comentários