A técnica usada para aumentar a performance e velocidade das máquinas pode não ser para qualquer um. Ronaldo Buassali, número 1 no ranking brasileiro de overclocking, dá as dicas
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Para se destacar entre o pessoal que gosta de games pesados, é necessário muito treino e disposição! E para garantir ainda mais velocidade e performance às máquinas, muitos desses jogadores apostam em uma prática já famosa entre os usuários mais avançados. É o chamado overclock. Apesar do processo ser um pouco complicado, a explicação para ele é bem simples. É quando o componente mais importante do computador é forçado a trabalhar em uma frequência mais alta do que a especificada pelo fabricante. Mas isso pode trazer problemas como superaquecimento do processador, instabilidade do sistema e até queimar a sua máquina.
Fidel Rios, Engenheiro de Aplicações da Intel explica que pode-se trocar algumas peças básicas para conseguir que o processador ultrapasse com segurança os limites dele, mas é preciso ter um gabinete melhor, um cooler melhor, e todos sistemas de boa qualidade, só assim há uma refrigeração adequada para o processador. Já sobre a garantia, ele adverte: "se a gente detectar que algum produto foi queimado porque foi usado em overclocking, ele perde a garantia".
Por isso mesmo, overclocking não é para qualquer um. Ronaldo Buassali é um dos poucos no Brasil que dominam a execução do processo. Tanto é que ele é o número 1 no ranking dos overclockers brasileiros, e o décimo nono no ranking mundial. Neste evento para gamers em São Paulo, Ronaldo mostrou como consegue, em alguns casos, mais que dobrar a frequência em hertz de um processador, e até mesmo tentou quebrar o recorde mundial na frente de todos. Será que ele conseguiu?
"Eu tenho um título de Overclocking Prince por ter ficado entre os dez melhores do mundo. Espero conseguir novamente ou até evoluir", diz.
Um dos melhores amigos do overclocker, além de um bom processador, no caso, um core i5 modelo 655K, é uma grande reserva de nitrogênio. É o líquido que resfria o chip e todo o sistema a temperaturas inferiores a 100 graus negativos. A primeira tentativa de Ronaldo de bater o recorde foi rodando o teste de benchmark CPUZ. O processador, que roda a 3200 Megahertz, foi elevado a 6241 Megahertz em menos de 5 minutos! Quebra de recorde sulamericano!
"O registro é feito no Overclocking League, uma liga mundial. Ele deve ser devidamente validado pela CPUZ e pela Futuremark. São eles que validam o resultado e colocam no Hardware Boot, o lugar onde fica o ranking", explica Ronaldo.
Pensa que acabou? Ronaldo se empolga e roda um novo teste de benchmark. Agora, o 3Dmarks 2006, que stressa não só o processador como também a placa de vídeo. Aqui, o teste chegou a dar picos de mais de 300 frames por segundo! O resultado não podia ser melhor: 29.692 pontos . Recorde mundial para a categoria, muito maior que o número anterior, que nem chegava aos 24 mil pontos! E você sabe como esse campeão mundial desenvolveu toda a técnica?
"Nos fóruns onde estão as pessoas são bem avançadas em overclocking. É importante participar, aprender e até queimar as peças também, porque se não queimar não vai aprender", finaliza.
Se você quer conhecer um pouco mais sobre o mundo do overclocking, clique nos links que acompanham a matéria. A gente te dá o caminho para os fóruns e sites que o Ronaldo comentou.
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