Escrever para a web é diferente de escrever para o impresso. Isso já não é novidade há muito tempo. A linguagem é um fator determinante, entender que o leitor está cada vez mais próximo à notícia é fundamental. Para Jacob Weisberg, presidente do Slate Group, empresa que edita a revista digital Slate.com, os webjornalistas devem usar uma linguagem cada vez mais coloquial e intimista, similar mesmo aos blogueiros. “Quando se escreve em um meio digital, há uma relação muito próxima com o leitor, é como escrever um e-mail para ele, o leitor comenta sua informação e ainda passa adiante através das redes como Twitter e Facebook, por isso, é preciso se ter um tom mais intimistas. O jornalismo na Internet tem que usar um tom mais natural, parecido com o dos blogueiros, mais coloquial, mais conciso, mais pessoal”, defende ele em entrevista ao lainformacion.com.
Weisberg, que, além de ser presidente e editor do Slate Group (uma divisão da The Washignton Post Company), colunista da New York Times Magazine, do New Republic y Vanity Fair, comentarista da National Public Radio e já foi colaborador no Financial Times, complementa que, de acordo com sua experiência profissional “É mais fácil ‘traduzir’ o conteúdo do impresso para a web do que ao contrário”. Ele ainda conta que na empresa em que trabalha já houve uma tentativa de se implantar um sistema de conteúdo pago, mas, sem sucesso. “Não acredito em sistemas de pagamento para meios de informações gerais. É muito difícil que paguemos por algo que se encontra de graça em muitos sites. Não funcionam. O New York Times vai começar um sistema desses no próximo ano, vamos ver…”.
O discurso de Weisberg realmente faz muito sentido. Mas, vejo uma grande falha nele. Será que o leitor de jornal online quer mesmo ler um blog, quer dizer, será que homogeinizar a linguagem na internet é a solução para cativar leitores? Não creio que o mesmo leitor que costuma se atualizar através dos blogs é o mesmo que se alimente dos grandes portais, acredito que a linguagem de cada meio é importante para se manter uma identidade e um público específico.
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